Depois de um longo dia de trabalho você chega no seu quarto e: a toalha molhada está em cima da cama… pela MILÉSIMA vez.
Qual é a dificuldade de colocar pendurada no banheiro, gente!? Todo dia é uma luta!
Espera… todos os dias? Qual seria a melhor forma de resolver? Não, não digo resolver a toalha molhada em si. Falo sobre evitar que o colchão embolore, não permitir que as discussões comecem na toalha e terminem no “quero o divórcio”. Não é a toalha… mas, poxa, porque diabos ela não é pendurada nunca? O que a cama tem de tão especial?
Vamos pensar no processo: você toma banho no banheiro, mas se seca e veste no quarto. Depois de limpo já corre pro sofá, porque está na hora de colocar a série em dia (assim quem é que tem tempo de voltar no banheiro e pendurar a dita cuja?).
Agora me diz, qual seria a solução mais simples aqui:
Tentar desfazer um hábito de anos e confiar que mesmo cansado do dia você vai lembrar de tirar a toalha;
Colocar um suporte de toalha próximo da cama (assim ninguém precisa voltar no banheiro e a cama não vira aquela bagunça).
Minha linha de trabalho segue a lógica da segunda opção.
É óbvio que sim, existem inúmeros hábitos prejudiciais à nossa vida financeira. Hábitos que, se nós abandonarmos, evitam um verdadeiro desastre. Mas, assim como em uma dieta restritiva de verão, não adianta cortar tudo de uma vez e confiar que dias ruins virão. Existem coisas que precisam ser resolvidas e pensadas a longo prazo.
Primeiro aprende a pendurar a toalha no quarto. De repente você vai perceber que seria muito melhor e mais prático pendurar no banheiro.
Primeiro coloca o teu rodízio de sushi no orçamento. Depois você vai perceber que pode gastar menos com isso, que seria interessante comer 2x no mês e não todo final de semana.
Não basta condenar o “cérebro sabotador”, como dizem. Tem que ensinar ele a conviver em liberdade.
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